Subjetividade
Deixe que eu fale
Com a minha voz rouca
Dos sonhos e pensamentos sutis
Que se escondem na alma.
Não esconderei para sempre
Dores e angústias presas
Mas as jogarei ao vento
Para voarem pela imensidão cósmica.
Tudo o que é subjetivo
Procura na objetividade da vida
Razão para se dispersar
Como a pluma ao vento.
E o meu coração liberto
Volta a beber outros sonhos
Na taça azul do universo
Que saciará a minha sede
Com o néctar da liberdade!
E a minha alma será a luz
Que iluminará os meus desejos.