terça-feira, 16 de setembro de 2008




A onda


Como um vestido de noiva radiante
Desfila pela nave no arrebol...
E sobe os degraus, bela e espumante
E desmancha-se em cada pôr-do-sol.

As angústias desse imenso mundo
Imerge-as com os tristes desenganos...
No abismo sombrio e profundo
Das águas escuras do oceano.

Os corpos que colhem a luz que flui
Mergulham no sal de águas azuis...
Enquanto no incessante marulhar

A onda na areia derruba sonhos
E fecha portas com olhar tristonho
É noite... É silêncio – volta ao mar!

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