A VIDA OCULTA NA MAÇONARIA
A Maçonaria é universal e, portanto, adogmática. Daí a razão principal da diversidade de seus ritos e tradições. Seu escopo principal é o aperfeiçoamento do homem, porém a este cabe, exclusivamente, a escolha dos métodos compatíveis com a sua natureza, para buscar a sua perfeição. Esses métodos podem ter cunho religioso, filosófico, artístico, científico ou outro qualquer. São todos os caminhos diferentes, porém iluminados por um único sol que é o do Bem, do Belo e do Verdadeiro ou na expressão de Cristo do Caminho, da Verdade e da Vida. O que poderia ser injustificável ou incompreensível é o ser humano fora de um desses caminhos, o que equivaleria dizer sem nenhum ideal a iluminar-lhe os passos ao longo de sua acidentada existência terrena.
A Instituição Maçônica tem sido tão mal interpretada e tão deslealmente atacada e perseguida ao longo de sua história! Cabe aos obreiros informar a todos que se trata de uma Ordem Multi-Secular que trabalha na formação, velada em alegorias e ilustrada por símbolos; é, antes de tudo, um vasto e milenar sistema filosófico que inclui a moral e o conhecimento mais profundo da vida individual e universal.
“O segredo da Maçonaria é inviolável por sua própria natureza, pois o maçon que o sabe, não o sabe por tê-lo adivinhado”. Ele não aprendeu de ninguém, ele o descobriu, à força de ir à Loja, de observar, de raciocinar, de deduzir. Uma vez chegando lá ele se abstém de revelar sua descoberta a quem quer que seja, ainda que a seu melhor amigo maçon, pois se ele não teve o talento de penetrar nesse segredo, ele não terá tampouco o talento de tirar partido do aprendizado oral do mesmo. Esse “segredo” será, pois, sempre um segredo.
Em sua consciência, cada maçon vive o segredo maçônico. Mesmo que o quisesse, ele não poderia revelá-lo, assim como não seria capaz de revelar seu ser profundo, o mistério de sua pessoa, pois as palavras para isso lhe fariam falta. Enfim, a vida maçônica é também um clima: a fraternidade maçônica está inserida num mundo moral e afetivo.
Como sabemos, as obediências maçônicas regulares proíbem toda ação e toda tomada de posição nos conflitos, nas controvérsias e nas lutas políticas ou outras no mundo. Marcando sua vontade de se consagrar intelectualmente a sua tarefa iniciática, elas recusam se pronunciar sobre causas, reivindicações, protestos por mais respeitáveis que sejam.
Abstendo-se de intervir onde não tem o que fazer, a Maçonaria Tradicional se recusa a se reunir a grupos de ação, de pressão, de informação de qualquer natureza aos partidos políticos ou às associações profissionais em suas intervenções na vida em sociedade.
A Maçonaria não espera nada do poder, a não ser a proteção dispensada a todos os cidadãos, em um regime de liberdade: direito de reunião e liberdade de consciência que são condições de base da existência de toda a organização maçônica. A Maçonaria é essencialmente uma sociedade educacional, que luta para ensinar a seus membros uma filosofia moral de vida.
A Maçonaria não deve ser utilizada por alguns como pretensa vantagem de posição social, ascendendo seus prestígios pessoais na comunidade ou ainda para atrair aqueles que já possuem prestígio social ou predominantemente político. Caráter, integridade pessoal, honestidade são essenciais para se progredir na Maçonaria.
A Maçonaria não deverá existir somente para proveito dos maçons. Ela deverá demonstrar que existe para proveito de todos, senão ela se encontrará ultrapassada pela marcha do tempo.
Se nós somos maçons capazes de transformar homens bons em melhores, teremos alcançado o nosso objetivo e esses homens melhores continuarão a liderar o mundo em busca de liberdade, autodeterminação e igualdade; se falharmos, toda a nossa caminhada como maçons terá sido em vão.
Que cada Loja se torne totalmente eficiente em seus trabalhos e que, caso alguém a visite, possa impressionar-se pelo labor e pela força de sua atmosfera magnética. Igualmente nossos membros devem tornar-se capazes de, quando visitarem outras Lojas do ponto de vista oculto, devem-se executar as cerimônias. Acima de tudo, devem levar consigo, por todas as partes, o forte magnetismo de um centro completamente harmonioso e a patente irradiação do amor fraternal.
Palestra proferida pelo Maçon, hoje já Mestre, Raimundo Bonfim Carvalho Leite, aos novos maçons, em reunião na Loja Maçônica Manoel Joaquim dos Santos Carvalho.
A Maçonaria é universal e, portanto, adogmática. Daí a razão principal da diversidade de seus ritos e tradições. Seu escopo principal é o aperfeiçoamento do homem, porém a este cabe, exclusivamente, a escolha dos métodos compatíveis com a sua natureza, para buscar a sua perfeição. Esses métodos podem ter cunho religioso, filosófico, artístico, científico ou outro qualquer. São todos os caminhos diferentes, porém iluminados por um único sol que é o do Bem, do Belo e do Verdadeiro ou na expressão de Cristo do Caminho, da Verdade e da Vida. O que poderia ser injustificável ou incompreensível é o ser humano fora de um desses caminhos, o que equivaleria dizer sem nenhum ideal a iluminar-lhe os passos ao longo de sua acidentada existência terrena.
A Instituição Maçônica tem sido tão mal interpretada e tão deslealmente atacada e perseguida ao longo de sua história! Cabe aos obreiros informar a todos que se trata de uma Ordem Multi-Secular que trabalha na formação, velada em alegorias e ilustrada por símbolos; é, antes de tudo, um vasto e milenar sistema filosófico que inclui a moral e o conhecimento mais profundo da vida individual e universal.
“O segredo da Maçonaria é inviolável por sua própria natureza, pois o maçon que o sabe, não o sabe por tê-lo adivinhado”. Ele não aprendeu de ninguém, ele o descobriu, à força de ir à Loja, de observar, de raciocinar, de deduzir. Uma vez chegando lá ele se abstém de revelar sua descoberta a quem quer que seja, ainda que a seu melhor amigo maçon, pois se ele não teve o talento de penetrar nesse segredo, ele não terá tampouco o talento de tirar partido do aprendizado oral do mesmo. Esse “segredo” será, pois, sempre um segredo.
Em sua consciência, cada maçon vive o segredo maçônico. Mesmo que o quisesse, ele não poderia revelá-lo, assim como não seria capaz de revelar seu ser profundo, o mistério de sua pessoa, pois as palavras para isso lhe fariam falta. Enfim, a vida maçônica é também um clima: a fraternidade maçônica está inserida num mundo moral e afetivo.
Como sabemos, as obediências maçônicas regulares proíbem toda ação e toda tomada de posição nos conflitos, nas controvérsias e nas lutas políticas ou outras no mundo. Marcando sua vontade de se consagrar intelectualmente a sua tarefa iniciática, elas recusam se pronunciar sobre causas, reivindicações, protestos por mais respeitáveis que sejam.
Abstendo-se de intervir onde não tem o que fazer, a Maçonaria Tradicional se recusa a se reunir a grupos de ação, de pressão, de informação de qualquer natureza aos partidos políticos ou às associações profissionais em suas intervenções na vida em sociedade.
A Maçonaria não espera nada do poder, a não ser a proteção dispensada a todos os cidadãos, em um regime de liberdade: direito de reunião e liberdade de consciência que são condições de base da existência de toda a organização maçônica. A Maçonaria é essencialmente uma sociedade educacional, que luta para ensinar a seus membros uma filosofia moral de vida.
A Maçonaria não deve ser utilizada por alguns como pretensa vantagem de posição social, ascendendo seus prestígios pessoais na comunidade ou ainda para atrair aqueles que já possuem prestígio social ou predominantemente político. Caráter, integridade pessoal, honestidade são essenciais para se progredir na Maçonaria.
A Maçonaria não deverá existir somente para proveito dos maçons. Ela deverá demonstrar que existe para proveito de todos, senão ela se encontrará ultrapassada pela marcha do tempo.
Se nós somos maçons capazes de transformar homens bons em melhores, teremos alcançado o nosso objetivo e esses homens melhores continuarão a liderar o mundo em busca de liberdade, autodeterminação e igualdade; se falharmos, toda a nossa caminhada como maçons terá sido em vão.
Que cada Loja se torne totalmente eficiente em seus trabalhos e que, caso alguém a visite, possa impressionar-se pelo labor e pela força de sua atmosfera magnética. Igualmente nossos membros devem tornar-se capazes de, quando visitarem outras Lojas do ponto de vista oculto, devem-se executar as cerimônias. Acima de tudo, devem levar consigo, por todas as partes, o forte magnetismo de um centro completamente harmonioso e a patente irradiação do amor fraternal.
Palestra proferida pelo Maçon, hoje já Mestre, Raimundo Bonfim Carvalho Leite, aos novos maçons, em reunião na Loja Maçônica Manoel Joaquim dos Santos Carvalho.
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